Agenciamento

Bom, eu to achando que escrever alguma coisa aqui e uma completa perda de tempo, mas tempo e dinheiro...pena que ele num vem pra mim i.i"

Então, espero que gostem =x
ta piorando cada vez mais.
Aham. título em português =x

Capitulo 7



- Não tenha medo, você precisa de algumas explicações. Eu sou o único que pode dá-las a você. – A sala fedia a fumaça de escapamento e lixo. – Então deixe eu começar com algumas. Nós trabalhamos para a cidade. Alguns desígnios são simples, basta compreender toda a extensão dela. Prédios, ruas e avenidas, claro que estou desconsiderando parques e monumentos, mas apenas por enquanto, pois o mais importante que tenho para lhe falar é que nossa prioridade é o bem estar da população, porque é ela, a população, que faz nossa amada e querida cidade funcionar como deve. E quem cuida da nossa querida população somos nós os médicos, não que outras funções não cuidem dela, mas nos cuidamos diretamente.

O rapaz sentado atrás da mesa parecia um pouco atordoado com a quantidade de informação. Seu nome era William, havia acabado de se formar no curso de medicina e havia sido indicado por um amigo para o cargo atual, o estranho é que fazia alguns anos que não falava com ele, e aquele homem loiro de olhos verdes o incomodava profundamente, mas ele estava ali não importava quanta babaquice lhe falassem, ele pretendia ouvir tudo e ver qual era a sua remuneração.

- Eu entendo tudo isso, mas não é estranho estar nos colocando no mesmo patamar que os lixeiros ou as pessoas do escritório da prefeitura? – Disse William um pouco incomodado com o olhar que lhe foi lançado.

- Não, são as principais funções que cuidam da nossa população, você esqueceu de colocar os carteiros entre eles. Todos nos primamos para o bem estar da cidade, afinal adoramos esse lugar. Mas não importa, eu preciso falar um pouco mais sobre a sua função, no seu caso ficaria primeiro no hospital como se fosse o seu “estagio” de provação, esse prazo depende exclusivamente de você. Terminado esse tempo você poderá começar a fazer visitas pessoais.

Havia algo maligno no jeito como ele falava, mas, ainda assim, William era jovem e essas promessas de estabilidade o atraíam muito, ainda mais logo no começo da carreira. Algumas coisas o incomodavam naquela sala, o leve cheiro de fumaça misturado com o fato daquela sala ser completamente branca e não ter móveis além da mesa na frente do loiro e as cadeiras onde estavam sentados. A mesa parecia ser feita de metal toda pintada de branco, o mesmo acontecia com os ferros da cadeira, mas com o estofamento branco. Essa sala era totalmente fora do padrão do hospital.

- Essas visitas pessoais... quem seriam as pessoas? Quem pagaria pelo deslocamento?

- Você receberia a ficha da pessoas, e tudo seria custeado pela cidade – disse o homem batendo os papéis sobre a mesa, toda a documentação que tinha sobre William, o que se resumia em quase toda a sua vida... mas ele não sabia. – Então, pretende vir trabalhar conosco? Aquele amigo do seu pai deixou boas referências sobre você.

- Ah, sim, ele disse, não é? Bom, acho que vou aceitar sim... não queria me mudar para conseguir arrumar isso. E poder trabalhar na minha cidade é maravilhoso. – disse. Apesar dos temores, ele não via nada de estranho com tudo aquilo. – Como é o seu nome mesmo?

- Então Creio que posso lhe chamar de Dr. William, bem vindo. Me chame de Alex – disse se levantando e estendendo a mão para o homem que retribuiu o gesto. As paredes da sala pareceram mudar por alguns segundos ficando totalmente pretas. Os sentidos de William falharam e o traíram, ele caiu sobre a mesa. Duas mulheres de branco entraram na sala – Podem levar o calouro, e mostrem tudo para ele.

In The Room

Ahem, a justiça tarda mas não falha...eu demoro um pouco mas posto =D

Enfim, sem muito o que falar...não foi o meu melhor capitulo ;D
Gente, se der uma grande zebra não briguem, estou influenciado por essa onda de coisas depressivas surgindo pra todo lado xD

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Capitulo 6


Izaak estava sentado ao lado da cama, as horas passavam e ele nem ao menos percebia. A única coisa com o que ele parecia preocupado era com segurar a mão de sua esposa, o quarto era simples uma cama nada confortável, diversos aparelhos médicos que uma pessoa não sabe qual a utilidade deles, isso incluía aquele que faz barulho e mede os batimentos do coração, havia o banheiro, sempre limpo pela falta de uso. O corredor permanecia em silencio ninguém nem mesmo uma enfermeira pareceu passa por aquele corredor, isso proporcionou o ambiente perfeito para que Izaak se debruçasse sobre a cama segurando a mão de sua mulher e dormisse, não foi um sono tranqüilo, na verdade foi bem conturbado, talvez fosse pela posição ou talvez pelo ambiente. Mas a única coisa que ele sabia ao conseguir abrir seus olhos era de que o horário de visita já havia terminado e ele estava infringindo as leis rigorosas do hospital, mas ele estranhava o fato de ninguém ter vindo lhe chamar ou a ausência de enfermeiras naquele andar. A porta se abriu:

- Ahn? Um minuto. –Disse com a voz embargada de sono, olhando para a silhueta que se formava contra a luz.

- ... – Foi a única resposta que veio da pequena sombra formada contra a luz, ela parecia querer se esconder atrás da porta. Definitivamente não parecia com um dos funcionários do hospital.

- Está perdida criança? – Disse com um sorriso breve, estava pensando se os pais estavam procurando por ele ou se era uma paciente. – Precisa de alguma coisa?

Dita essa frase a garota entrou no quarto, fechou a porta logo atrás de si e se deitou na cadeira de dois lugares desconfortável de baixo da janela.

- Olha, eu não disse de verdade se quer algo, mesmo porque não tenho nada que dar pra você...nem bolacha nem algum suco, ela não precisa disso,entende? – Apontava para a mulher deitada.

Ela sorriu, seus olhos verdes pareciam brilhar naquela penumbra do quarto, ela balança a cabeça em um sinal de compreensão ao fato. Ele ergueu a mãos para o teto e começou a brincar com as formas que o forro do teto lhe apresentava, parecia concentrada nisso. Izaak pensou que não faria mal a garotinha ficar no quarto alem do mais ele poderia ficar mais tempo com sua esposa desfalecida, apertava sua mão com força e olhava para cada detalhe em seu rosto, sempre o mesmo com aquela expressão vazia. Não podia conter o sentimento de tristeza que surgia dentro dele.

- Você e amigo do meu pai? – Disse a garota resgatando Izaak de seus pensamentos.

- Quem e o seu pai? – Respondeu logo em seguida a pergunta. Depois se corrigiu – Quem e você?

- Eu sou Selena, mas o meu pai o senhor deve conhecer....senão e não ia ter falado pra esperar por ele aqui. – Disse num to de displicência e um pouco menos retraída do que antes.

O homem ficou olhando para a garotinha enquanto ponderava, as imagens vinham na sua mente mas todas sem sentido, aquela não poderia ser a filha do Gary, porque nem casado ele era e também não sabia das visitas regulares de Izaak. Silencio tomou o quarto, a pequena Selena brincou com um pouco de saliva em sua boca, formando uma película entre os lábios depois assoprando formando uma bolha de saliva, nada muito poético mas pelo menos possuía uma ótima simetria.

- Olha, porque seu pais disse pra você esperar por ele aqui? – Disse não conseguindo conter a curiosidade, alem de querer saber quem era o pai da pequena Selena.

Ela parecia concentrada na bolha, que refletindo a luz do lado de fora ganhava diversas cores diferentes todas as que estava acostumado ao ver a luz ser refletida. Observou atentamente e viu o que lembrava uma rua e pessoas lá dentro.

- Ah. Ele sempre pede pra esperar por ele aqui. Claro que hoje eu cheguei mais cedo – Disse com um sorriso, enquanto esticava o braço e explodia a bolha seguido por um ruído quase inaudível. – Eu queria tentar fazer uma surpresa para ele. Ele nunca se atrasa sabe?

- Hum... – Olhava para a garota com mais curiosidade ainda, não se parecia com Gary ou qualquer outro, mas também se lembrava que o horário de visitas já havia terminado, quem ia pedir pra uma criança esperar sempre a essa hora? Ele olhou para a janela as luzes automáticas do corredor se apagaram, ficando apenas o abajur próximo a cama de Lorelai – Ele sempre se encontra com você a essa hora?

- Sim, agente fala com essa moça deitada ai. – Disse uma voz infantil vindo da penumbra, sabia onde ela estava. Mas a voz parecia não vir daquele lugar.

- O que? – Disse enquanto se levantava de sua cadeira, soltando a mão da esposa com tudo. Os batimentos ficaram mais rápidos e os gráficos no aparelho mostraram isso. As luzes do lado de fora se acenderam de novo e passos foram ouvidos, lentos e fortes vindo do corredor. – Co...co...como a...assim?

A garota parecia ter pego no sono, mas não fazia mais do que alguns segundos que ele havia falado com ela. A porta do quarto se abriu de novo, dessa vez o vulto era de um homem. E ao olhar melhor reconhecia bem a fisionomia dele, havia sido abordado por ele a pouco tempo atrás.

- O que você faz aqui? – Disse olhando para Kholus.

- Papai. – Explodiu a voz da menininha no quarto, batimentos já pareciam abaixar. – Você se atrasou.

-Me desculpe Selena. – Disse ele caminhando e se abaixando do lado da filha deitada no sofá. Ignorando o homem que parecia estar um pouco transtornado com as discobertas.

Izaak se moveu em direção ao outro homem e o segurou pelo ombro, fazendo seu corpo se virar com força. A expressão do homem era vazia, e a sua pele um pouco mais pálido do que se lembrava dele. Soltou o homem ao sentir que a pele gelada estava passando pela roupa e chegando a sua, mas a sensação parecia cortar. Selena se virou da sua “cama” e olhou para o Kholus.

- Você se atrasou papai – Disse puxando a sua roupa.

Izaak estava assustado com a sensação e com a dupla a sua frente, começou a caminhar para trás. Ele tinha esse pavor, ver aquele rosto pálido e pele gelada mais parecia com um morto caminhando e falando. Kholus se ergueu e olhou para Izaak.

- Você não devia estar aqui. – Disse em um tom repreensivo.

Rise

Não tenho nada pra falar, sem enrolações.

Capitulo 5

Barulho de botas batendo contra o concreto ecoavam pelo ruela. Uma sombra passou perto de um amontoado de lixo, essa sombra corria o mais rápido que conseguia. Tão rápido que não conseguiu pular das ultimas sacolas pretas de lixo perto da saída para a rua. O resultado foi catastrófico para o momento, o vulto virou um borrão rolando pelo chão e o baque surdo no chão fora um sinal...por mais obvio que fosse, o sinal de que alguem acabara de se esborrachar no chão de uma forma espalhafatosa, para não falar que foi algo parecido com um papelão. O homem estava com uma camisa social aberta, calça jeans surrada pelo tempo, bota de cano alto e para completar varias pulseiras e correntes metálicas espalhadas pelo corpo. Afinal como pode um homem adulto tropeçar e cair, ou então estar caminhando tão desatento? Algumas pessoas que caminhavam na rua, dois casais e um homem, se afastaram da pessoa estatelada no chão...não se podia esperar algo diferente, não e mesmo? O homem ficou ali, cinco segundos para se levantar, cinco longo segundos para processar tudo o que aconteceu. A noite estava penetrando ainda mais, agora travava uma luta contra as luzes artificiais enquanto os cinco segundos passavam. Uma das cinco pessoas que estavam ali parou em uma das esquinas, e passado os cinco segundos o homem se levantou e começou a caminhar cambaleando meio aturdido com o que acontecia, estava pensando nos cinco malditos segundos que perdera, mas tambem pensava na segurança que a rua lhe trazia. Começou a caminhar em direção ao proximo beco, precisava passar pela rua.

O homem na esquina começou a se mover, havia um certo sorriso malicioso em seu rosto, e seu olhos pareciam brilhar naquele ar noturno dando um ar mais sinistro para o homem, apesar disso o resto do seu corpo não era tão intimidador. Era apenas uma pessoa magra usando um terno que tinha ombreiras de pano. O outro levantou uma sombrancelha e ignorou passando a andar mais rapido. A rua agora parecia vazia, as pessoas pareciam ter sumido nos cinco segundo em que ficou caido no chão. Ignorou isso tambem, certas coisas era melhor mesmo não se preocupar. Tentou passar sem olhar para o homem, claro que era impossivel passar desapercebido e mudar de direção seria pedir para...

- Aonde vai com tanta pressa? - Disse o homem apoiado na parede.

- Ahn? - Levantou a cabeça, e deu um sorriso. Claro que estava forçando isso - Alex - Ele falou o nome entre os dentes com alguma espécie de fúria reprimida na voz, e que os dentes ajudavam a reprimir mais ainda. - Você não devia estar em...

- O tombo foi feio, porque não vai ao hospital? - Falou cortando o homem, mas estava sorrindo para ele de qualquer jeito - Afinal, e para isso que ele serve cuidar das pessoas.

- Hum, acho que dessa vez não, vou guardar para quando eu estiver desesperado. - Falou em um certo tom de escarnio. O outro homem não pareceu se intimidar com isso.

- Entenda, eu penso no bem estar das pessoas e para isso que...

- Você e um funcionário da cidade, eu sei. Não precisa me lembrar do que eu já sei - Fez uma pausa - A o menos que esteja querendo fazer com que eu me pareça um idiota. Algo que nos dois sabemos que não e verdade.

- E mesmo, geralmente as pessoas espertas conseguem desviar ou contornar obstaculos. Bom no seu caso sabemos que não foi isso o que aconteceu...logo posso presumir que...

- Não, não pode presumir nada. Você e só um funcionário qualquer. Não e por que você acha que sabe alguma coisa que você pode fazer o que bem entende. Talvez um dia você aprenda ate lá, aconselho a tomar cuidado.

- Interessante. - Alex estava sorrindo, de forma verdadeira como se tivesse recebido a melhor noticia do dia - Eu preciso tomar cuidado não? Bom acredito que você já esta... - Puxa um relógio de dentro do seu bolso. - Mais ou menos uns cinqüenta segundos atrasados.

O outro homem parecia transtornado, ele começou a falar algo e logo parou começou a andar. Na verdade estava começando a correr, precisava se apressar...não podia perder.

- Mas já está com pressa? A pontualidade e um mal não e mesmo? Eu tenho algo que te interessa - Ele puxou uma bolsa de sangue, pelo menos era o que parecia, de dentro do seu terno. - Você sabe o que e isso não? E eu sei que você quer. Eu vou lhe dar isso, mas você vai se atrasar. - O sorriso vitorioso logo despontou no seu rosto, ele se virou e jogou a bolsa no meio da rua, onde por algum sinal divino o movimento havia voltado. - Adeus Kholus, boa sorte com a sua escolha.

Um homem saiu andando pela rua, desaparecendo logo na esquina. O outro saiu correndo freneticamente como se sua vida dependesse disso. Estava indo tão rápido e tão desajeitado que parecia que ela ia cair de novo, na rua um carro começava a vir na direção da bolsa, e nada poderia parar aquele carro.

Corria como se tudo dependesse daquilo, um pé atras do outro, a velocidade era anormal correu como pode e chegou a rua, estava se aproximando da bolsa quando ouviu a a buzina do carro, se jogou para trás como pode, de uma forma tão violenta que o carro parado no acostamento balançou, o carro passou pela bolsa que explodiu, foi desesperado para perto dela, teve tempo apenas de ver que o liquido vermelho estava se desfazendo. Uma lágrima correu o seu rosto

- Se...le...na. - falou pausadamente entre o choro e raiva, ele tocou naquele liquido, logo sentiu a mão queimar, e ficou com uma marca.

Novamente a luz estava vindo, e novamente a buzina. Ele olhou para ver outro carro vindo em sua direção, ele ignorou e voltou a olhar para o chão que já não tinha mais nada. A buzina novamente. Nem, sempre você ganha. Nem sempre você perde...as vezes você perde para poder ganhar, as vezes nem assim você consegue,



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- la se vai mais uma parte, demoro mais veio...não me crucifiquem, obrigado.
Pior que eu gostei de escrever esse capitulo do Kholus, achei que so deixar com o Izaak ia ser chato. Vamos ver se mais alguem tem a mesma opnião que eu ;D

ate a proxima

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