Agenciamento

Bom, eu to achando que escrever alguma coisa aqui e uma completa perda de tempo, mas tempo e dinheiro...pena que ele num vem pra mim i.i"

Então, espero que gostem =x
ta piorando cada vez mais.
Aham. título em português =x

Capitulo 7



- Não tenha medo, você precisa de algumas explicações. Eu sou o único que pode dá-las a você. – A sala fedia a fumaça de escapamento e lixo. – Então deixe eu começar com algumas. Nós trabalhamos para a cidade. Alguns desígnios são simples, basta compreender toda a extensão dela. Prédios, ruas e avenidas, claro que estou desconsiderando parques e monumentos, mas apenas por enquanto, pois o mais importante que tenho para lhe falar é que nossa prioridade é o bem estar da população, porque é ela, a população, que faz nossa amada e querida cidade funcionar como deve. E quem cuida da nossa querida população somos nós os médicos, não que outras funções não cuidem dela, mas nos cuidamos diretamente.

O rapaz sentado atrás da mesa parecia um pouco atordoado com a quantidade de informação. Seu nome era William, havia acabado de se formar no curso de medicina e havia sido indicado por um amigo para o cargo atual, o estranho é que fazia alguns anos que não falava com ele, e aquele homem loiro de olhos verdes o incomodava profundamente, mas ele estava ali não importava quanta babaquice lhe falassem, ele pretendia ouvir tudo e ver qual era a sua remuneração.

- Eu entendo tudo isso, mas não é estranho estar nos colocando no mesmo patamar que os lixeiros ou as pessoas do escritório da prefeitura? – Disse William um pouco incomodado com o olhar que lhe foi lançado.

- Não, são as principais funções que cuidam da nossa população, você esqueceu de colocar os carteiros entre eles. Todos nos primamos para o bem estar da cidade, afinal adoramos esse lugar. Mas não importa, eu preciso falar um pouco mais sobre a sua função, no seu caso ficaria primeiro no hospital como se fosse o seu “estagio” de provação, esse prazo depende exclusivamente de você. Terminado esse tempo você poderá começar a fazer visitas pessoais.

Havia algo maligno no jeito como ele falava, mas, ainda assim, William era jovem e essas promessas de estabilidade o atraíam muito, ainda mais logo no começo da carreira. Algumas coisas o incomodavam naquela sala, o leve cheiro de fumaça misturado com o fato daquela sala ser completamente branca e não ter móveis além da mesa na frente do loiro e as cadeiras onde estavam sentados. A mesa parecia ser feita de metal toda pintada de branco, o mesmo acontecia com os ferros da cadeira, mas com o estofamento branco. Essa sala era totalmente fora do padrão do hospital.

- Essas visitas pessoais... quem seriam as pessoas? Quem pagaria pelo deslocamento?

- Você receberia a ficha da pessoas, e tudo seria custeado pela cidade – disse o homem batendo os papéis sobre a mesa, toda a documentação que tinha sobre William, o que se resumia em quase toda a sua vida... mas ele não sabia. – Então, pretende vir trabalhar conosco? Aquele amigo do seu pai deixou boas referências sobre você.

- Ah, sim, ele disse, não é? Bom, acho que vou aceitar sim... não queria me mudar para conseguir arrumar isso. E poder trabalhar na minha cidade é maravilhoso. – disse. Apesar dos temores, ele não via nada de estranho com tudo aquilo. – Como é o seu nome mesmo?

- Então Creio que posso lhe chamar de Dr. William, bem vindo. Me chame de Alex – disse se levantando e estendendo a mão para o homem que retribuiu o gesto. As paredes da sala pareceram mudar por alguns segundos ficando totalmente pretas. Os sentidos de William falharam e o traíram, ele caiu sobre a mesa. Duas mulheres de branco entraram na sala – Podem levar o calouro, e mostrem tudo para ele.

In The Room

Ahem, a justiça tarda mas não falha...eu demoro um pouco mas posto =D

Enfim, sem muito o que falar...não foi o meu melhor capitulo ;D
Gente, se der uma grande zebra não briguem, estou influenciado por essa onda de coisas depressivas surgindo pra todo lado xD

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Capitulo 6


Izaak estava sentado ao lado da cama, as horas passavam e ele nem ao menos percebia. A única coisa com o que ele parecia preocupado era com segurar a mão de sua esposa, o quarto era simples uma cama nada confortável, diversos aparelhos médicos que uma pessoa não sabe qual a utilidade deles, isso incluía aquele que faz barulho e mede os batimentos do coração, havia o banheiro, sempre limpo pela falta de uso. O corredor permanecia em silencio ninguém nem mesmo uma enfermeira pareceu passa por aquele corredor, isso proporcionou o ambiente perfeito para que Izaak se debruçasse sobre a cama segurando a mão de sua mulher e dormisse, não foi um sono tranqüilo, na verdade foi bem conturbado, talvez fosse pela posição ou talvez pelo ambiente. Mas a única coisa que ele sabia ao conseguir abrir seus olhos era de que o horário de visita já havia terminado e ele estava infringindo as leis rigorosas do hospital, mas ele estranhava o fato de ninguém ter vindo lhe chamar ou a ausência de enfermeiras naquele andar. A porta se abriu:

- Ahn? Um minuto. –Disse com a voz embargada de sono, olhando para a silhueta que se formava contra a luz.

- ... – Foi a única resposta que veio da pequena sombra formada contra a luz, ela parecia querer se esconder atrás da porta. Definitivamente não parecia com um dos funcionários do hospital.

- Está perdida criança? – Disse com um sorriso breve, estava pensando se os pais estavam procurando por ele ou se era uma paciente. – Precisa de alguma coisa?

Dita essa frase a garota entrou no quarto, fechou a porta logo atrás de si e se deitou na cadeira de dois lugares desconfortável de baixo da janela.

- Olha, eu não disse de verdade se quer algo, mesmo porque não tenho nada que dar pra você...nem bolacha nem algum suco, ela não precisa disso,entende? – Apontava para a mulher deitada.

Ela sorriu, seus olhos verdes pareciam brilhar naquela penumbra do quarto, ela balança a cabeça em um sinal de compreensão ao fato. Ele ergueu a mãos para o teto e começou a brincar com as formas que o forro do teto lhe apresentava, parecia concentrada nisso. Izaak pensou que não faria mal a garotinha ficar no quarto alem do mais ele poderia ficar mais tempo com sua esposa desfalecida, apertava sua mão com força e olhava para cada detalhe em seu rosto, sempre o mesmo com aquela expressão vazia. Não podia conter o sentimento de tristeza que surgia dentro dele.

- Você e amigo do meu pai? – Disse a garota resgatando Izaak de seus pensamentos.

- Quem e o seu pai? – Respondeu logo em seguida a pergunta. Depois se corrigiu – Quem e você?

- Eu sou Selena, mas o meu pai o senhor deve conhecer....senão e não ia ter falado pra esperar por ele aqui. – Disse num to de displicência e um pouco menos retraída do que antes.

O homem ficou olhando para a garotinha enquanto ponderava, as imagens vinham na sua mente mas todas sem sentido, aquela não poderia ser a filha do Gary, porque nem casado ele era e também não sabia das visitas regulares de Izaak. Silencio tomou o quarto, a pequena Selena brincou com um pouco de saliva em sua boca, formando uma película entre os lábios depois assoprando formando uma bolha de saliva, nada muito poético mas pelo menos possuía uma ótima simetria.

- Olha, porque seu pais disse pra você esperar por ele aqui? – Disse não conseguindo conter a curiosidade, alem de querer saber quem era o pai da pequena Selena.

Ela parecia concentrada na bolha, que refletindo a luz do lado de fora ganhava diversas cores diferentes todas as que estava acostumado ao ver a luz ser refletida. Observou atentamente e viu o que lembrava uma rua e pessoas lá dentro.

- Ah. Ele sempre pede pra esperar por ele aqui. Claro que hoje eu cheguei mais cedo – Disse com um sorriso, enquanto esticava o braço e explodia a bolha seguido por um ruído quase inaudível. – Eu queria tentar fazer uma surpresa para ele. Ele nunca se atrasa sabe?

- Hum... – Olhava para a garota com mais curiosidade ainda, não se parecia com Gary ou qualquer outro, mas também se lembrava que o horário de visitas já havia terminado, quem ia pedir pra uma criança esperar sempre a essa hora? Ele olhou para a janela as luzes automáticas do corredor se apagaram, ficando apenas o abajur próximo a cama de Lorelai – Ele sempre se encontra com você a essa hora?

- Sim, agente fala com essa moça deitada ai. – Disse uma voz infantil vindo da penumbra, sabia onde ela estava. Mas a voz parecia não vir daquele lugar.

- O que? – Disse enquanto se levantava de sua cadeira, soltando a mão da esposa com tudo. Os batimentos ficaram mais rápidos e os gráficos no aparelho mostraram isso. As luzes do lado de fora se acenderam de novo e passos foram ouvidos, lentos e fortes vindo do corredor. – Co...co...como a...assim?

A garota parecia ter pego no sono, mas não fazia mais do que alguns segundos que ele havia falado com ela. A porta do quarto se abriu de novo, dessa vez o vulto era de um homem. E ao olhar melhor reconhecia bem a fisionomia dele, havia sido abordado por ele a pouco tempo atrás.

- O que você faz aqui? – Disse olhando para Kholus.

- Papai. – Explodiu a voz da menininha no quarto, batimentos já pareciam abaixar. – Você se atrasou.

-Me desculpe Selena. – Disse ele caminhando e se abaixando do lado da filha deitada no sofá. Ignorando o homem que parecia estar um pouco transtornado com as discobertas.

Izaak se moveu em direção ao outro homem e o segurou pelo ombro, fazendo seu corpo se virar com força. A expressão do homem era vazia, e a sua pele um pouco mais pálido do que se lembrava dele. Soltou o homem ao sentir que a pele gelada estava passando pela roupa e chegando a sua, mas a sensação parecia cortar. Selena se virou da sua “cama” e olhou para o Kholus.

- Você se atrasou papai – Disse puxando a sua roupa.

Izaak estava assustado com a sensação e com a dupla a sua frente, começou a caminhar para trás. Ele tinha esse pavor, ver aquele rosto pálido e pele gelada mais parecia com um morto caminhando e falando. Kholus se ergueu e olhou para Izaak.

- Você não devia estar aqui. – Disse em um tom repreensivo.

Rise

Não tenho nada pra falar, sem enrolações.

Capitulo 5

Barulho de botas batendo contra o concreto ecoavam pelo ruela. Uma sombra passou perto de um amontoado de lixo, essa sombra corria o mais rápido que conseguia. Tão rápido que não conseguiu pular das ultimas sacolas pretas de lixo perto da saída para a rua. O resultado foi catastrófico para o momento, o vulto virou um borrão rolando pelo chão e o baque surdo no chão fora um sinal...por mais obvio que fosse, o sinal de que alguem acabara de se esborrachar no chão de uma forma espalhafatosa, para não falar que foi algo parecido com um papelão. O homem estava com uma camisa social aberta, calça jeans surrada pelo tempo, bota de cano alto e para completar varias pulseiras e correntes metálicas espalhadas pelo corpo. Afinal como pode um homem adulto tropeçar e cair, ou então estar caminhando tão desatento? Algumas pessoas que caminhavam na rua, dois casais e um homem, se afastaram da pessoa estatelada no chão...não se podia esperar algo diferente, não e mesmo? O homem ficou ali, cinco segundos para se levantar, cinco longo segundos para processar tudo o que aconteceu. A noite estava penetrando ainda mais, agora travava uma luta contra as luzes artificiais enquanto os cinco segundos passavam. Uma das cinco pessoas que estavam ali parou em uma das esquinas, e passado os cinco segundos o homem se levantou e começou a caminhar cambaleando meio aturdido com o que acontecia, estava pensando nos cinco malditos segundos que perdera, mas tambem pensava na segurança que a rua lhe trazia. Começou a caminhar em direção ao proximo beco, precisava passar pela rua.

O homem na esquina começou a se mover, havia um certo sorriso malicioso em seu rosto, e seu olhos pareciam brilhar naquele ar noturno dando um ar mais sinistro para o homem, apesar disso o resto do seu corpo não era tão intimidador. Era apenas uma pessoa magra usando um terno que tinha ombreiras de pano. O outro levantou uma sombrancelha e ignorou passando a andar mais rapido. A rua agora parecia vazia, as pessoas pareciam ter sumido nos cinco segundo em que ficou caido no chão. Ignorou isso tambem, certas coisas era melhor mesmo não se preocupar. Tentou passar sem olhar para o homem, claro que era impossivel passar desapercebido e mudar de direção seria pedir para...

- Aonde vai com tanta pressa? - Disse o homem apoiado na parede.

- Ahn? - Levantou a cabeça, e deu um sorriso. Claro que estava forçando isso - Alex - Ele falou o nome entre os dentes com alguma espécie de fúria reprimida na voz, e que os dentes ajudavam a reprimir mais ainda. - Você não devia estar em...

- O tombo foi feio, porque não vai ao hospital? - Falou cortando o homem, mas estava sorrindo para ele de qualquer jeito - Afinal, e para isso que ele serve cuidar das pessoas.

- Hum, acho que dessa vez não, vou guardar para quando eu estiver desesperado. - Falou em um certo tom de escarnio. O outro homem não pareceu se intimidar com isso.

- Entenda, eu penso no bem estar das pessoas e para isso que...

- Você e um funcionário da cidade, eu sei. Não precisa me lembrar do que eu já sei - Fez uma pausa - A o menos que esteja querendo fazer com que eu me pareça um idiota. Algo que nos dois sabemos que não e verdade.

- E mesmo, geralmente as pessoas espertas conseguem desviar ou contornar obstaculos. Bom no seu caso sabemos que não foi isso o que aconteceu...logo posso presumir que...

- Não, não pode presumir nada. Você e só um funcionário qualquer. Não e por que você acha que sabe alguma coisa que você pode fazer o que bem entende. Talvez um dia você aprenda ate lá, aconselho a tomar cuidado.

- Interessante. - Alex estava sorrindo, de forma verdadeira como se tivesse recebido a melhor noticia do dia - Eu preciso tomar cuidado não? Bom acredito que você já esta... - Puxa um relógio de dentro do seu bolso. - Mais ou menos uns cinqüenta segundos atrasados.

O outro homem parecia transtornado, ele começou a falar algo e logo parou começou a andar. Na verdade estava começando a correr, precisava se apressar...não podia perder.

- Mas já está com pressa? A pontualidade e um mal não e mesmo? Eu tenho algo que te interessa - Ele puxou uma bolsa de sangue, pelo menos era o que parecia, de dentro do seu terno. - Você sabe o que e isso não? E eu sei que você quer. Eu vou lhe dar isso, mas você vai se atrasar. - O sorriso vitorioso logo despontou no seu rosto, ele se virou e jogou a bolsa no meio da rua, onde por algum sinal divino o movimento havia voltado. - Adeus Kholus, boa sorte com a sua escolha.

Um homem saiu andando pela rua, desaparecendo logo na esquina. O outro saiu correndo freneticamente como se sua vida dependesse disso. Estava indo tão rápido e tão desajeitado que parecia que ela ia cair de novo, na rua um carro começava a vir na direção da bolsa, e nada poderia parar aquele carro.

Corria como se tudo dependesse daquilo, um pé atras do outro, a velocidade era anormal correu como pode e chegou a rua, estava se aproximando da bolsa quando ouviu a a buzina do carro, se jogou para trás como pode, de uma forma tão violenta que o carro parado no acostamento balançou, o carro passou pela bolsa que explodiu, foi desesperado para perto dela, teve tempo apenas de ver que o liquido vermelho estava se desfazendo. Uma lágrima correu o seu rosto

- Se...le...na. - falou pausadamente entre o choro e raiva, ele tocou naquele liquido, logo sentiu a mão queimar, e ficou com uma marca.

Novamente a luz estava vindo, e novamente a buzina. Ele olhou para ver outro carro vindo em sua direção, ele ignorou e voltou a olhar para o chão que já não tinha mais nada. A buzina novamente. Nem, sempre você ganha. Nem sempre você perde...as vezes você perde para poder ganhar, as vezes nem assim você consegue,



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- la se vai mais uma parte, demoro mais veio...não me crucifiquem, obrigado.
Pior que eu gostei de escrever esse capitulo do Kholus, achei que so deixar com o Izaak ia ser chato. Vamos ver se mais alguem tem a mesma opnião que eu ;D

ate a proxima

Pois é, acho que andei meio perdido esses últimos "dias" pra não falar meses. Tudo começa com aquela bendita correria na faculdade, notas e provas que os professores adoram ficar enrolando pra entregar ai quando eles percebem que já enrolaram muito. Chuva de provas nos pobres alunos indefesos.

Ate ai tudo bem, mas como vieram muitas provas e momentos seguidos eu nem atualizsei, mas eu sei que você não sentiram saudade e quem nem se importam com isso. Na verdade eu nem devia justificar.

Outra coisa...deixa pra lá vou escrever o capitulo agora, no final dele eu falo.


Capitulo 4

O barulho entrecortado de um grilo do lado de fora no jardim ou do vento sibilando na janela eram os únicos barulhos naquele andar. Os dois homens se encaravam entretanto havia uma diferença clara entre eles. O homem parado perto da porta do quarto estava bem vestido com seu terno preto, camisa branca e gravata preta. Um conjunto por assim dizer elegante, mas ele tambem utilizava um óculos escuros, dois pares de lentes pretas presas a uma armação de metal fina e bem trabalhada com alguns detalhes que só eram percebidos após muita observação, com um nome grafado próximo ao oculos, Kevin. Por outro lado a único objeto que carregava que chegava perto de todos os acessórios caros de "kevin" era o seu relógio digital. O que pode-se dizer não era nada comparado a tudo aquilo.


Izaak tentava ignorar a presença de Kevin, por outro lado a pessoa ignorada parecia disposta a não ignorar o seu ignorador então foram assim caminhando, ate finalmente cruzarem o corredor um pelo outro. Izaak sentiu um alivio ao saber que o homem estava a suas costas agora e não precisaria mais ver aquele rosto esnobe e ao mesmo tempo intimidador. Tambem sentiu, na verdade ouviu que estava de volta ao hospital ouvia o barulho de conversas por causa do horario de visita, e tambem dos aparelhos. Mas o andar continuava vazio como antes. Izaak estava começando a assimilar o barulhos súbitos quando ouviu uma voz melodiosa e cheia de tedio.

- Olá senhor Izaak, já imaginava que o senhor estaria vindo para cá.

Izaak se virou apenas para constatar que aquela voz era exatamente da ultima pessoa que ele queria ouvir. Ao se virar percebeu que seus olhos não conseguiam mais focar no homem, uma luz forte saia de onde o elevador deveria estar. Alguns segundos para que o borrão começasse a tomar forma, era estranho a parte que oposta a janela estar mais claro, mas essa não era a sua preocupação.

- Claro, eu sempre vim...não tinha porque ser diferente. Mas o senhor quem é? - Disse focando seus olhos nos pares de lentes escuras que o homem usava.

- A, sou o novo medico mandado pela prefeitura - Tirou o ocultos escuro revelando um par de olhos verdes extremamente convidativos e pareciam junto com o ambiente iluminado - Sou Alex, vim para acompanhar o caso de sua mulher.

Meio receoso ele estendeu a mão para cumprimentar o homem que estava com um sorriso malicioso, Izaak estava começando a achar a situação totalmente incomoda para ele, sua mente viajava tentando buscar uma solução para aquela conversa não se prolongar mais que o necessario.

- Assim, obrigado por isso Alex. Mas tem algo que eu preciso saber para terem enviado você? - ele falou de forma sucinta e soltando a mão do homem logo em seguida, esperava uma resposta clara. Afinal ele mesmo estava começando a alongar a conversa...xingamentos mentais inteligíveis apenas para ele ecoaram dentro de seus ser.

- Não, nada mesmo. Apenas fui indicado pelo medico antigo...ele acha que talvez eu possa encontrar uma solução para...

- Tudo bem - disse interrompendo não queria continuar com aquilo de qualquer jeito - Bom espero que ele esteja certo. Olha não gosto de discutir isso então se me der licensa eu tenho que ir.

- Eu entendo...pode ir depois nos falaremos, eu já fiz minha visita então acho que é sua vez. Ate logo.

Dito isso, ele colocou novamente o oculos no rosto e se dirigiu para o elevador que estava parado naquele andar des de que Izaak saira dele. O que era estranho para um predio de hospital com seis andares, ainda mais em no horário de visitas. Mas a atenção do homem não estava realmente apurada naquele dia. Ele se virou sem ver a imagem do homem entrar no elevador e as portas se fecharem, tambem teria notado que o elevador não estava marcando estar naquele andar...mas foram detalhes que ele não se deu conta e não se preocupou

Passada toda a tensão ele foi caminhando par a porta do quarto. Ali dentro ele ouvia o barulho do aparelho que acompanhava o coração de alguem. Ele abriu a porta, a luz invadiu o corredor e por alguns segundos ele ficou cego, mas ali pelo menos a janela estava aberta e as cortinas tambem. Mais alguns segundos para conseguir se recuperar da "cegueira". Foi ate uma mesa com um vaso e tirou alguma flores que estavam murchas e as jogou fora. Ele foi ate a cama, uma mulher estava deitada ali, parecia estar dormindo profundamente. Ele olhou para ela e sorriu, um sorriso de pena, mas tambem de desespero ele sentia um alivio por ela ainda estar ali.

- Me desculpe - falou enquanto começava a se aproximar da cama devagar e com um certo receio, apos isso se sentou em uma cadeira e pegou a mão dela - Semana que vem eu trago flores novas para você.

Enquanto segurava a mão dela sentiu um desespero vindo do fundo da sua alma, la ela se lamuriava e se contorcia de dor. O seu corpo sentia o reflexo, abaixou a cabeça e segurou as mão dela com suas duas mãos, ele estava tentando conter as lágrimas a vontade de gritar o quanto aquilo era injusto. Ele conseguiu fazer isso ate certo ponto, mas logo as suas lágrimas estavam molhando os lençóis. Permaneceu assim por um tempo indefinido...sentiu o cansasso, não fisico mas mental estava se cansando de tudo aquilo a situação era insuportável. Então ele dormiu segurando a mão dela, se tivesse olhado para o rosto dela teria visto que uma lágrima escorria e molhava o travesseiro dela, mas ele estava absorto em outras coisas....totalmente desatento alguem precisava fazer com que ele voltasse a sí.

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- não me pergunte porque, mas sempre resolvo retalhar os capitulos
- Oi, então o que eu ia falar é:

Policial fardado é visto comprando cds e dvds piratas. Pronto desabafei.

- A outra coisa que eu ia falar é que eu queria dar 42 motivos para vocês lerem e indicarem para amigos, o problema foi que eu so achei um xD

o motivo é, eu sou legal com vocês por isso leiam ;D


Bom depois de um certo atraso devido a postergação do escritor, aqui esta para vocês o terceiro capitulo. Alguns comentários...

Sem comentários, enjoy it

PS: Talvez eu divida esse post também prefiro dividir do que deixar um curto e meio confuso como o outro


Capitulo 3


Acordou eram oito horas da manhã. O radio relógio estava piscando marcando um horário diferente do real, a parte lógica dizia que algum problema elétrico aconteceu. A parte emocional já discordava disso, apesar de não ter argumentos contra a lógica se é que algum dia eles já argumentaram. Ambas são desconhecidas uma para outra.

O sol erguia-se por entre as nuvens fazendo assim que seus raios penetrem a sala ao lado criando uma malha de luz que só foi interrompida quando Izaak passou ao lado da janela e fechou a cortina agora o sol apenas brilhava iluminava sem a sua malha vivida que antes estava ali, ele sentiu um pequeno arrepio percorrer a sua espinha. Seus olhos procuraram por alguma coisa dentro da casa, alguma coisa que estivesse lhe causando o medo irracional parecido com o que sentira ontem. Nada apenas suas coisas velhas de sempre nada mexido e também nada novo. Passou a mão no rosto e depois a levou por entre os cabelos ate a nuca, definitivamente era o sono...apesar de nem se lembrar que horas tinha ido dormir ontem ou saber que horas eram naquele momento.

Correu os olhos por todo o lugar então caminhou ate a cozinha para pegar alguma coisa, a primeira coisa que viu quando abriu a geladeira...

- Droga... – Havia um bilhete preso em um imã de uma propaganda qualquer – drogadrogadroga...Que horas são? – Disse enquanto levantava a manga esquerda do seu braço e também levantando o braço, não havia relógio ali – Droga.

Pegou o leite na geladeira, uma caixa de cereal no armário, uma prato fundo que estava do lado do cereal e colocou todos na mesa. Encheu o prato com cereal, depois com leite sentou-se e começou a comer apressado o seu café da manhã. Diga-se mais barulhento que o normal pelo fato de não deixar o cereal absorver um pouco do leite. Colocou o prato sobre a pia, abriu a torneira e deixou ali. Volto para a sala ao lado onde já estava tentando encontrar o seu celular.

Após algumas procuras por lugares óbvios achou ele sobre a televisão. Assim que tocou no celular a televisão ligou, ele deu um pulo para trás e soltou o celular que escorreu para trás da televisão.

- Droga – já se baixando do lado do móvel e tateando para pegar o celular, quando ele pega e finalmente vê as horas ele suspira aliviado – Meia hora...posso me arrumar ao menos. – disse enquanto desligava a televisão.

Dizendo isso ele foi para o banheiro tomar banho, cinco minutos depois pegando uma roupa para vestir. Estranho que para um fim de semana ele estava se arrumando bem, porque não falar que melhor do que quando ia para o trabalho? Enquanto se arrumava deixou uma foto cair de um dos bolsos.

O homem estava parado do lado de fora, a rua estaca começando a ganhar um maior movimento a medida que o sol começava a aparecer no céu. Movimentou o braço para o andar onde estava o apartamento de Izaak, e apontou. Aquelas roubas brancas chamavam atenção mas ninguém havia saído na rua ainda e poucos carros passaram ali, mas os poucos carros pareceram não se importar. Poderá ser um louco poderia ser um medico ou nenhum dos dois...mas ninguém parecia disposto a chamar a policia.

Ele permaneceu parado imóvel naquele lugar por uma hora, algo que faria inveja a aquelas estatuas vivas que gostam de juntar um pouco de dinheiro. Mas ele estava ali por um outro motivo e agora estava apenas observando. Quando passaram exatamente meia hora do tempo que ele estava parado um forte vento passou pela rua, aquela touca cirúrgica saiu voando de sua cabeça, revelando os cabelos loiros do homem ele forçou os olhos para protege-los do vento e não desviando eles do prédio ou fazendo qualquer movimento com as mãos para cobri.

Uma hora tinha se passado e ele começou a caminhar pela rua, o estado do “sapato” estava deplorável totalmente rasgado na parte da sola revelando um outro sapato por baixo, e agora ele começava a tirar as luvas cirúrgicas e joga ambas em um latão de lixo, sem parar ele continua andando tirando o aventar. Revelando um terno preto por baixo, continua ate chegar em um carro da cor preta também, ele sai com o carro, antes de deixar o local ele tira a mascara e a joga pela janela

Izaak pegou a foto e a colocou sobre a escrivaninha virada pra baixo sem nem ao menos olhar para ela. Continuou a se arrumar colocou uma blusa de lã, e foi para o outro cômodo, pegou o celular a carteira e chaves. Saiu trancando a porta logo em seguida. O corredor estava mais escuro que o convencional naquele dia. Também parecia não ouvir as conversas animadas que sempre ouvia aos sábados. Era estranho, mas pessoas atrasadas geralmente pensam pouco e correm mais que o de costume.

Foi na rua que ele começou a sentira normalidade as pessoas andavam, não em blocos como fazem durante a semana mas um movimento leve e constante. Ele foi caminhando na direção do centro, seu caminho mais habitual, mas dessa vez não ia para lá então virou duas ruas antes e seguiu em frente por mais algum tempo que no fim daquela rua via o parque, ele entrou no parque e cortou caminho por dentro dele. Passou por algumas pessoas se exercitando casais de namorados. E um homem todo vestido de preto, que ele tinha a impressão de estar encarando-o.

Atravessou o parque, e na outra saída outra rua, agora pega a esquerda e foi em frente de novo. Agora parou na frente de um prédio grande e branco.


HOSPITAL MUNICIPAL

Ele entrou e foi direto para a atendente. Esta o respondeu com um sorriso.

- Bom dia senhor Izaak. Pontual como sempre. – Disse usando um to de brincadeira, sem deixar de notar que ele estava com o cabelo mal penteado e não pode deixar de achar graça – Vou pegar a sua ficha, se quiser usar o banheiro

- Faço o que eu posso Lílian – Disse enquanto olhava para a atendente, sabia que tinha algo errado e se sentia incomodado – Obrigado, mas não precisa. Eu vou esperar – De súbito uma imagem vem em sua mente, a noite anterior. Não definira ainda se tivera um sonho ou foi realidade aquilo. Mas sua apreensão aumentou, ainda mais se lembrando das noticias que ele ouviu.

- Tudo bem, foi rápido agora. Como você sempre vêm aqui eu tomei a liberdade de deixar tudo adianto...assine aqui por favor – Ela colocou o papel na frente dele e apontou. Ele assinou e piscou para ele – Obrigada, mesmo quarto.

Ele foi caminhando ate o fim daquele corredor branco infinito. Haviam varias pessoas ali. Quase todas estavam esperando para serem atendias. Outras crianças que os pais precisavam ir ao medico e estavam ali contra vontade. As mulheres conversavam, homens ficavam em silencio pensando, crianças faziam coisas de crianças. Enquanto ele apenas passava por eles sem prestar muita atenção, se dirigiu para uma porta metálica e apertou um botão na lateral dela.

Alguns minutos depois a porta se abriu e ele pode entrar no elevador. Uma caixa metálica sem espelho e sem atendente. Apertou para ir ao oitavo andar. A porta fez um barulho e se fechou deixando o lugar escuro de novo, agora a sensação foi mais viva, ele realmente teve medo de algo sentiu como se o elevado o estivesse engolindo. Ele fechou os olhos e esperou...esperou e esperou, ate ouvir o barulho da porta abrindo. Então saiu rápido de lá e chegou no corredor.

Ao fundo do corredor ele via o homem do parque parado na frente de uma porta, a porta que ele tinha que ir. Engoliu seco e começou a caminhar.


- Me sinto um lixo agora ;D

- Primeira vez que coloco outro personagem no meio da historia, isso e meio novo então respeitem u.u
- E isso eu acho por enquanto ^^
- Comentem, nem que seja pelo MSN pra mim. xD
-tive alguns problemas na hora de passar o texto pra cá, desculpem qualquer coisa >_>"

!!!!!

Pensa num dia inutil? considerei hoje esse dia ^^
Bom continuemos nossa novela...agora eu acho que ela começa a ficar ao menos interessante. Podem dar pausa e rebobinar a vontade.

não tive nenhuma idéia pra colocar ali encima...talvez seja a dor

Capitulo 2

Continuava tentando espremer o seu cerebro ate a ultima gota de lembrança para tentar encontrar alguma semelhança ou lembra de algum nome com aquele rosto. Estava tão aturdido com os pensamentos que nem percebeu a frase seguinte do homem. Mas ultima palavra dá frase com que retornasse a o mundo fora de sua mente. Olhou com uma cara de quem procura uma resposta e estava irritado pelo o que ouvira no final. Claro que podia ser sua imaginação mas a irritação não parecia sumir de seu rosto.

- Perdão? - Ele falou tentando ser o mais cortes possível para com o outro homem. A unica coisa que lhe interessava era sair de lá.

- Huuum. Deixa eu adivinhar, não ouviu uma palavra do que eu falei. Tudo bem eu vou repetir para você. - Ele fez uma pausa para arrumar a sua camisa, apesar de aberta ele parecia gostar de deixar ela de um determinado jeito, Izaak so não sabia ao certo qual era o jeito. Trocaram olhares, os olhos azuis de Izaak e os pretos e delineados por um lápis de olho do homem. Nessa forma ele começou a falar - Você sabe onde ela está? Não adianta fazer essa cara ou simplesmente falar que está no hospital.

A palavra hospital serviu como confirmação para seu pensamento anterior. Agora sim a raiva surgiu em seu rosto. Deixando suas orelhas levemente vermelhas. E começou a caminhar em direção a o homem, uma distancia de não mais que dois metros e meio. Deu um ultimo passo para dentro de uma sombra se que projetava de um predio. E então parou com medo encarando o rosto do homem. Se afastando instintivamente para a luz da rua.

- Do que diabos você esta falando? É obvio que ela esta no hospital. Onde mais ela poderia estar? - Fala de uma forma impasses, apesar de estar se controlando enquanto falava. Era claro a sua irritação. Principalmente pelo gesticular rápido. - Desculpa mas acho que você errou de pessoa.

Ele começou a caminhar em direção a rua, em direção a casa.

- Tenho absoluta certeza que é você. Gastei seis meses te procurando. Olha foi bem difícil geralmente eu demoro alguns minutos....

- Minutos? Você é o que uma lista telefônica viva? Desculpa, realmente não posso te levar a serio - Continuava a caminhar, apesar de ter parado para ouvir. Havia ficado curioso, curioso e com medo daquilo tudo por isso achou mais racional se afastar.

- Não preciso que me leve a serio...somente que me escute. Ou nem isso, deixe que a cidade escute o que eu tenho para falar.

Instintivamente Izaak se virou para ele. O que era aquilo uma espécie de piada sem graça...se fosse ela ja havia passado o limite das coisas sem graças dês do começo.

- O que tem de mais nela te ouvir? Talvez algum outro maluco escute melhor o que você tem a dizer, e ai você esteja falando com a pessoa certa. - Deu um passo pra trás. Ao olhar para o predio. Ate o homem começou a sair do beco e ir na direção dele.

- Não, é você mesmo Izaak a pessoa que eu estive procurando nos ultimos seis meses. Claro que se eu soubesse que você estava nessa cidade eu teria te encontrado mais facilmente. Entretanto ainda foi difícil...ainda mais aqui. - falou abaixando o tom de voz a medida que se aproximava ate se tornar um sussurro, tanto que Izaak se aproximou para poder ouvir o que falava.

- Não entendo qual o problema aqui...nem o que você quer comigo. Mas acho que você tem algum problema, que não e meu.

- Não posso falar sobre o primeiro...mas o segundo, ela pediu para que eu viesse atrás de você. Ela quer sua ajuda, ela quer voltar. Mas parece que só com você pode... - Ele parou de súbito a frase e começou a se afastar.

- Eu posso? O que eu posso? - Falando mais alto para que o homem ouvisse. mas esse já estava de volta para a escuridão do beco. Deixando Izaak sozinho naquele lugar. Pensou em seguir o homem para a escuridão. Mas um pensamento o impediu de ir, estava cansado e não queria correr atras de alguma coisa sem sentido ou melhor um lunático

Ele caminhou de volta para o seu apartamento, durante o caminho sentia como se alguem o estivesse observando, se aquele homem o estivesse seguindo para descobrir onde morava? Afastou o pensamento tinha o telefone ao menos, com seu celular ele chamaria a policia. Deu um suspiro alto e sonoro quando chegou na porta do prédio, abriu e entrou no prédio e pela primeira vez teve uma sensação de estar sendo engolido pelo prédio, era o cansaço.

Subiu as escadas ate o segundo andar do seu predio. Era um quarto simples, uma sala, banheiro, cozinha e quarto. Sem pensar ele foi ate a cozinha e abriu a geladeira. Pegou sua ultima long neck de cerveja e começou a beber. Foi para a frete da televisão e começa a assistir, não havia nada interessante para se ver ate que.


Pessoas desaparecem do hospital municipal.


era lá que ela estava, veio em sua mente. Mas ela não poderia desaparecer, as que desapareceram ao menos deveriam conseguir andar. Ele balançou a cabeça e deixou a cerveja pela metade sobre a mesa de madeira na frente do sofá. Estava pela metade ainda, mas ele não queria continuar agora, sentia uma pontada de preocupação. Foi para o banheiro tomar um banho. Era sexta feira havia um final de semana pela frente ele iria se livrar da culpa em breve. Mas amanhã aquele dia foi tido como estranho em sua cabeça.

Enquanto do lado de fora, uma figura caminhava por entre as sombrar. Vestida de branco...como se fosse um cirurgião. Ele estava do lado de fora do prédio de Izaak. Olhava alguns andares acima com seus olhos. E então ia varrendo o predio de fora a fora com os olhos, ate que finalmente começou a caminhar em direção a porta do predio. Sua luva estava vermelha e seus sapatos tambem, se e que poderiam ser chamados de sapatos.

Meeting

Bom tenho muito pra falar não. Estamos todos aqui reunidos por livre e espontânea vontade...não é?

Bom tirei um trecho engraçado de um livro. Olhem que divertoso

O Arcebispo James Usher (1580-1656) publicou Annales Veteris et Novi Testamenti em 1654, que sugeria que o Céu e a Terra foram criados em 4004 a.C. Um de seus assistentes levou os cálculos mais além, e foi capaz de anunciar triunfante que a Terra foi criada no domingo, 21 de outubro, exatamente às 9 da manhã, porque Deus gostava de trabalhar de manhã cedo, enquanto ainda estava se sentindo descansado.

Ou seja a terra é de libra...e os fôsseis de dinossauros são uma brincadeira para conosco ^^

Capitulo 1

O dia começara com toda aquela rotina, sair de casa comer alguma coisa pela manhã para suportar ate a hora do almoço e depois partir para uma jornada longa e exaustiva pela cidade. Primeiro caminhar em meio a turba descontrolada que aos tropeços e esbarrões ia levando um desavisado em direção ao limiar do mundo. Exageros a parte o unico problema da "turba" era o fato dela estar sempre em movimento, e geralmente se movendo com mais velocidade e força na porta no qual você quer entrar. Outros afirmaram que certa vez saltaram alguns milímetros do chão e a turba fez o trabalho de os carregarem ate o centro onde ali ela se dividia e desaparecia dentro de predios, para mais tarde simplesmente vomitar todos de novo. E assim continua o dia a dia das pessoas.

Para ele não era diferente, ainda que achasse todo o mecanicismo algo desagradável, mas estava atrelado a rotina. Simplesmente caminhar e ser assimilado pela turba. Que se prestasse o minimo de atenção viria que eram as mesmas pessoas que estavam ao seu lado todos os dias. Quando ele teve o pequeno momento de paz no centro ele olhou para uma praça mais distante na rua onde ficava o teatro. Sentiu um arrepio correr sua espinha. Ele entrou rapidamente no seu predi

Mais um dia de rotinas na frente do seu computador. Estava com uma caneca de café do lado do seu teclado, quando digitava algo foi tentar pegar a caneca e a derrubou fazendo que tombasse para o lado acabara derrubando café em papeis que ele estava trabalhando, e na sua calça. Sem contar em um detalhe importante a mesa era branca. Saiu do seu cubiculo e foi para o corredor para chamar uma das pessoas responsáveis pela limpeza. A unica coisa que encontrou foi um de seus colegas com a cabeça pra fora de sua "sala"

- Izaak, que você vai fazer mais tarde? - ele falou em um tom casual, mas ainda assim descontraido. Poucas pessoas não ficavam assim durante uma sexta feira.

- Hum? - Ele pareceu ter sido pego de surpresa. - Na verdade eu pretendo ficar em casa. - No fim do corredor perto do bebedouro ele viu uma das faxineiras arrumando o filtro. Ele volto para dentro do seu cubiculo e pegou os papeis molhados e correu para a mulher.

- Ei pera ai...Que você tá fazendo? Não me deixa falando sozinho por favor? - Reclamava o amigo falando um pouco mais alto chamando a atenção para sí, ficando corado logo em seguida. Se recolhendo para a sua "cela" Izaak se virou para ele enquanto caminhava erguendo os ombros e lançado um sorriso rapido para ele.

- Erm...a senhorita poderia limpar a minha mesa? Eu derrubei café nela e não queria deixar uma mancha, tambem sujei meus papeis. Se não se importar e aquela ali - Ele apontou para o lugar onde ficava o seu mini escritorio enquanto corria para a cozinha, deixando a mulher com uma grande interrogação em seu rosto.

Chegou colocando os papeis enfileirados sobre a mesa. Estavam formando um mancha no mesmo lugar em quase todos. Pegou um pano de prato e começou a passar em cima. Teria que redigir tudo de novo, aquilo começou a lhe dar um desanimo. Em plena sexta feira ele teria que trabalhar ate mais tarde. Realmente tinha encontrado algo cruel...males do vicio em café. Começo a então secar os papeis dispostos sobre a mesa as manchas iam clareando...mas o tom amarelado continuaria.

- Izaak - Sussurrou uma voz ao lado dele ao se virar não havia ninguém ali. - Izaak - Persistiu a voz agora do outro lado, ele pensava agora que era uma brincadeira de alguem do escritório, se virou para o outro lado e não tinha ninguem ali, pro outro: nada, Se afastou da mesa e foi ate o corredor ver se via alguem correndo de volta para a seu local de trabalho. Vazio nem mesmo a moça da limpeza estava lá o bebedouro borbulhou colocando mais agua dentro do recipiente interno. Ele balanço a cabeça voltou para dentro da cozinha juntando os papeis em um bolo e foi caminhando para o seu cubiculo. Aquela mulher que limpava a sua mesa parecia não muito feliz, mas ao menos não estava emburrada ele sorriu para ela, ela não lhe respondeu

- Já limpei tudo ali dentro, troquei o lixo tambem - Olhou direito para ela e viu que ela estava carregando o lixo mesmo.

- A obrigado - Sem falar mais nada ela saiu e foi para algum outro lugar, provavelmente falar mal do burro que derrubou café na mesa para as colegas.

Passou algum tempo resolvendo assuntos mais urgentes. Então veio o momento mais esperado do dia depois da hora de ir embora, o almoço. Se levantou deixando tudo o que estava fazendo e foi para o elevador. Assim que a porta abriu viu três executivos dos andares superiores nele, todos vestidos da mesma maneira só se podiam diferenciar talvez pela qualidade do tecido em suas roupas. Provavelmente tinham salas grandes com pinturas que eles nem saberiam o que significam. Dentro do elevado a porta ja estava se fechando

- Ei...eieieie...segura...segura a porta. - Nem precisou fazer nada aquele seu amigo que o perguntara sobre fazer alguma coisa durante a noite estava enfiando o braço e a perna no meio das portas que estavam se fechando, deixando sua meia branca por de baixo da calça aparecendo para todos ali. Izaak levou a mão na cabeça com um pensamento de, nunca vi esse cara na vida. E continuou com a mão no rosto enquanto desciam nem queria imaginar o que os outros presentes ali imaginavam. O seu amigo claro, estava envergonhado também, tanto que olhava para frente sem falar nada, sem mover um musculo é por alguns segundos imaginou que ele evitava respirar, conclui que estava assim que a porta abriu e ele saiu rapido dando um suspiro sonoro. Izaak chegou do lado dele colocando uma mão em seu ombro

- Me mata de vergonha mesmo Gary. - falou em tom de brincadeira

- Mas que culpa eu tenho? Eu ia saber que os donos do prédio iam estar la dentro. Tudo bem, vamos comer lagosta, né? - Voltou ao seu tom debochado de antes

- Claro, naquele restaurante na esquina...espero que já tenha escolhido a lagosta, e pedido para cozinharem. Agente só tem uma hora de almoço. - Para não falar que não tinham dinheiro para isso também.

- E verdade. Vai ter que ser um cachorro quente, e sentar no banco da praça vendo os pombos...ops - ele ficou em silencio como se alguem tivesse falado alguma besteira das grandes. Izaak sorriu para ele.

- Tudo bem, acho que eu aceito só o cachorro quente.

Depois de sairem do prédio eles foram para um homem com um carrinho, sozinho não ser muito frequentado aquele lugar, mas deu um sorriso grande mostrando os dentes amarelos para os homens. Pareciam ser conhecidos

- Oi Dock, o de sempre pragente, sim? - Nem mesmo deixou o homem terminar de falar ja estava preparando os lanches.

- Então Izaak, que você vai fazer hoje anoite? Os nossos vizinhos querem ir em algum pub tomar uma cerveja. Que me diz?

- Não posso, estraguei os papeis que a Ivy me deu - Ivy secretaria do gerente dos dois. Gary deixou um "xii" escapar da sua boca - Pois é...vou ficar ate mais tarde pra ver se consigo deixar iguais e segunda eu devolvo os falsificados pra ela. Espero que ela não perceba.

- Cara olha, acho que...Obrigado - Falou agradecendo Dock, que entregava um lanche para ele. O homem achava graça nos dois homens conversando - E isso mesmo, mas você não vai ficar ate de madrugada fazendo isso não é? Depois você podia ir la se encontrar com agente, você precisa.

- Verdade, vou tentar fazer isso agora no almoço, ai quem sabe não apareço por lá...A não ser que derrepente a surjam milhares de coisas para fazer e eu não consiga fazer isso.

Ele se arrependeu amargamente de falar isso, de tarde parecia que a Down Jones estava falindo e todos os clientes estavam irritados e queriam que alguem resolvesse o seu problema, por mais banal que fosse. Quando se aproximava do fim do expediente ele olhou para o relógio em seu pulso e suspirou. Os e-mails haviam parado os telefonemas também, só restou ele e os papeis. Analisou eles por algum tempo para ver se não tinham algum comentário. Ou anotação, não viu nada ao redor da parte branca. Começou a trabalhar refazendo as tabelas. Gary veio se despedir dele

- Não esquece. Valew?

- Certo...ate mais ou segunda.

Continuou o trabalho, oito paginas varios graficos e numeros para serem re-escritos e a mancha de café dificultando a leitura. Ele terminava aliviado a ultima folha quando olhou para mancha que estava nela. Não era igual as outras, talvez por ser a ultima folha...não era isso era uma mancha maior, pegou outra folha e colocou do lado, definitivamente eram diferentes, imaginou que aquela fosse a primeira folha a ter sido molhada. Mas não era isso que estava lhe perturbando, era um contorno que se formava nela. Arqueou a sombrancelha. Era impossivel, so uma conhecidencia uma mancha qualquer. Rasgou as folhas e jogou no lixo e foi embora. Dentro do lixo a ultima folha parecia estar escorrendo café do rasgo que foi feito.

A porta estava semi fechada, o segurança estava se despedindo de alguem. Ele se virou para e segurou a porta para Izaak, fez uma saudação, como todo e qualquer porteiro faria para alguem que sai de um predio, por sua vez fechou a porta deixando Izaak numa cidade diferente sem as pessoas caminhando com violência. Respirou fundo e caminhou em direção a sua casa, não ia sair mais, estava cansado, dor de cabeça e acima de tudo desanimado. dobrou a primeira esquina para pegar em direção a sua casa.

- Izaak. - Agora olhou na direção da voz e finalmente viu alguem.

Viu um homem com uma camisa aberta, calça jeans e botas do exercito, ou algo parecido. Ele tinha o cabelo comprido, olhos escuros, musculatura bem definida. Parecia um exibicionista pelo numero de coisas de metais que ele carregava, quando reparou melhor. Cinto com partes de metal, corretes e tres aneis dois nos dedões. o Homem veio se aproximando, instintivamente Izaak deu um passo para tras.

- Você tem alguma idéia a quanto tempo eu estou te procurando? - O homem se divertia com o medo dele. Izaak balançou a cabeça negativamente o homem sorriu - Des de...

- Seis meses? - Ele falou antes que o homem. O homem se surprende com o jeito que ele falou e sorriu, Izaak se sentiu aliviado. Mas outra apreensão veio tomar conta de seu peito e ele expressou em seus olhos que estava ansioso - Quem e você?

- Oras, Você já devia saber...Preciso falar com você.

Izaak ergueu uma sobrancelha curioso com o que aquele lunatico tinha pra falar com ele. Loucos pareciam gostar dele, ficou olhando o homem curioso ainda que sem saber porque, outra coisa que tentava se lembrar era de quem é ele. Não achou a resposta em lugar nenhum, era fato que nunca o viu antes.

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Comentarios:
- Apaguei duas vezes tudo sem querer...salvem o ctrl+z ?(mal de querer escrever direto na board)
- Acho que eu estou com sono
- Acho que é so isso por enquanto...POR ENQUANTO *risada maligna*

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