Não tenho nada pra falar, sem enrolações.
Capitulo 5
- Aonde vai com tanta pressa? - Disse o homem apoiado na parede.
- Ahn? - Levantou a cabeça, e deu um sorriso. Claro que estava forçando isso - Alex - Ele falou o nome entre os dentes com alguma espécie de fúria reprimida na voz, e que os dentes ajudavam a reprimir mais ainda. - Você não devia estar em...
- O tombo foi feio, porque não vai ao hospital? - Falou cortando o homem, mas estava sorrindo para ele de qualquer jeito - Afinal, e para isso que ele serve cuidar das pessoas.
- Hum, acho que dessa vez não, vou guardar para quando eu estiver desesperado. - Falou em um certo tom de escarnio. O outro homem não pareceu se intimidar com isso.
- Entenda, eu penso no bem estar das pessoas e para isso que...
- Você e um funcionário da cidade, eu sei. Não precisa me lembrar do que eu já sei - Fez uma pausa - A o menos que esteja querendo fazer com que eu me pareça um idiota. Algo que nos dois sabemos que não e verdade.
- E mesmo, geralmente as pessoas espertas conseguem desviar ou contornar obstaculos. Bom no seu caso sabemos que não foi isso o que aconteceu...logo posso presumir que...
- Não, não pode presumir nada. Você e só um funcionário qualquer. Não e por que você acha que sabe alguma coisa que você pode fazer o que bem entende. Talvez um dia você aprenda ate lá, aconselho a tomar cuidado.
- Interessante. - Alex estava sorrindo, de forma verdadeira como se tivesse recebido a melhor noticia do dia - Eu preciso tomar cuidado não? Bom acredito que você já esta... - Puxa um relógio de dentro do seu bolso. - Mais ou menos uns cinqüenta segundos atrasados.
O outro homem parecia transtornado, ele começou a falar algo e logo parou começou a andar. Na verdade estava começando a correr, precisava se apressar...não podia perder.
- Mas já está com pressa? A pontualidade e um mal não e mesmo? Eu tenho algo que te interessa - Ele puxou uma bolsa de sangue, pelo menos era o que parecia, de dentro do seu terno. - Você sabe o que e isso não? E eu sei que você quer. Eu vou lhe dar isso, mas você vai se atrasar. - O sorriso vitorioso logo despontou no seu rosto, ele se virou e jogou a bolsa no meio da rua, onde por algum sinal divino o movimento havia voltado. - Adeus Kholus, boa sorte com a sua escolha.
Um homem saiu andando pela rua, desaparecendo logo na esquina. O outro saiu correndo freneticamente como se sua vida dependesse disso. Estava indo tão rápido e tão desajeitado que parecia que ela ia cair de novo, na rua um carro começava a vir na direção da bolsa, e nada poderia parar aquele carro.
Corria como se tudo dependesse daquilo, um pé atras do outro, a velocidade era anormal correu como pode e chegou a rua, estava se aproximando da bolsa quando ouviu a a buzina do carro, se jogou para trás como pode, de uma forma tão violenta que o carro parado no acostamento balançou, o carro passou pela bolsa que explodiu, foi desesperado para perto dela, teve tempo apenas de ver que o liquido vermelho estava se desfazendo. Uma lágrima correu o seu rosto
- Se...le...na. - falou pausadamente entre o choro e raiva, ele tocou naquele liquido, logo sentiu a mão queimar, e ficou com uma marca.
Novamente a luz estava vindo, e novamente a buzina. Ele olhou para ver outro carro vindo em sua direção, ele ignorou e voltou a olhar para o chão que já não tinha mais nada. A buzina novamente. Nem, sempre você ganha. Nem sempre você perde...as vezes você perde para poder ganhar, as vezes nem assim você consegue,
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- la se vai mais uma parte, demoro mais veio...não me crucifiquem, obrigado.
Pior que eu gostei de escrever esse capitulo do Kholus, achei que so deixar com o Izaak ia ser chato. Vamos ver se mais alguem tem a mesma opnião que eu ;D
ate a proxima
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