Meeting

Bom tenho muito pra falar não. Estamos todos aqui reunidos por livre e espontânea vontade...não é?

Bom tirei um trecho engraçado de um livro. Olhem que divertoso

O Arcebispo James Usher (1580-1656) publicou Annales Veteris et Novi Testamenti em 1654, que sugeria que o Céu e a Terra foram criados em 4004 a.C. Um de seus assistentes levou os cálculos mais além, e foi capaz de anunciar triunfante que a Terra foi criada no domingo, 21 de outubro, exatamente às 9 da manhã, porque Deus gostava de trabalhar de manhã cedo, enquanto ainda estava se sentindo descansado.

Ou seja a terra é de libra...e os fôsseis de dinossauros são uma brincadeira para conosco ^^

Capitulo 1

O dia começara com toda aquela rotina, sair de casa comer alguma coisa pela manhã para suportar ate a hora do almoço e depois partir para uma jornada longa e exaustiva pela cidade. Primeiro caminhar em meio a turba descontrolada que aos tropeços e esbarrões ia levando um desavisado em direção ao limiar do mundo. Exageros a parte o unico problema da "turba" era o fato dela estar sempre em movimento, e geralmente se movendo com mais velocidade e força na porta no qual você quer entrar. Outros afirmaram que certa vez saltaram alguns milímetros do chão e a turba fez o trabalho de os carregarem ate o centro onde ali ela se dividia e desaparecia dentro de predios, para mais tarde simplesmente vomitar todos de novo. E assim continua o dia a dia das pessoas.

Para ele não era diferente, ainda que achasse todo o mecanicismo algo desagradável, mas estava atrelado a rotina. Simplesmente caminhar e ser assimilado pela turba. Que se prestasse o minimo de atenção viria que eram as mesmas pessoas que estavam ao seu lado todos os dias. Quando ele teve o pequeno momento de paz no centro ele olhou para uma praça mais distante na rua onde ficava o teatro. Sentiu um arrepio correr sua espinha. Ele entrou rapidamente no seu predi

Mais um dia de rotinas na frente do seu computador. Estava com uma caneca de café do lado do seu teclado, quando digitava algo foi tentar pegar a caneca e a derrubou fazendo que tombasse para o lado acabara derrubando café em papeis que ele estava trabalhando, e na sua calça. Sem contar em um detalhe importante a mesa era branca. Saiu do seu cubiculo e foi para o corredor para chamar uma das pessoas responsáveis pela limpeza. A unica coisa que encontrou foi um de seus colegas com a cabeça pra fora de sua "sala"

- Izaak, que você vai fazer mais tarde? - ele falou em um tom casual, mas ainda assim descontraido. Poucas pessoas não ficavam assim durante uma sexta feira.

- Hum? - Ele pareceu ter sido pego de surpresa. - Na verdade eu pretendo ficar em casa. - No fim do corredor perto do bebedouro ele viu uma das faxineiras arrumando o filtro. Ele volto para dentro do seu cubiculo e pegou os papeis molhados e correu para a mulher.

- Ei pera ai...Que você tá fazendo? Não me deixa falando sozinho por favor? - Reclamava o amigo falando um pouco mais alto chamando a atenção para sí, ficando corado logo em seguida. Se recolhendo para a sua "cela" Izaak se virou para ele enquanto caminhava erguendo os ombros e lançado um sorriso rapido para ele.

- Erm...a senhorita poderia limpar a minha mesa? Eu derrubei café nela e não queria deixar uma mancha, tambem sujei meus papeis. Se não se importar e aquela ali - Ele apontou para o lugar onde ficava o seu mini escritorio enquanto corria para a cozinha, deixando a mulher com uma grande interrogação em seu rosto.

Chegou colocando os papeis enfileirados sobre a mesa. Estavam formando um mancha no mesmo lugar em quase todos. Pegou um pano de prato e começou a passar em cima. Teria que redigir tudo de novo, aquilo começou a lhe dar um desanimo. Em plena sexta feira ele teria que trabalhar ate mais tarde. Realmente tinha encontrado algo cruel...males do vicio em café. Começo a então secar os papeis dispostos sobre a mesa as manchas iam clareando...mas o tom amarelado continuaria.

- Izaak - Sussurrou uma voz ao lado dele ao se virar não havia ninguém ali. - Izaak - Persistiu a voz agora do outro lado, ele pensava agora que era uma brincadeira de alguem do escritório, se virou para o outro lado e não tinha ninguem ali, pro outro: nada, Se afastou da mesa e foi ate o corredor ver se via alguem correndo de volta para a seu local de trabalho. Vazio nem mesmo a moça da limpeza estava lá o bebedouro borbulhou colocando mais agua dentro do recipiente interno. Ele balanço a cabeça voltou para dentro da cozinha juntando os papeis em um bolo e foi caminhando para o seu cubiculo. Aquela mulher que limpava a sua mesa parecia não muito feliz, mas ao menos não estava emburrada ele sorriu para ela, ela não lhe respondeu

- Já limpei tudo ali dentro, troquei o lixo tambem - Olhou direito para ela e viu que ela estava carregando o lixo mesmo.

- A obrigado - Sem falar mais nada ela saiu e foi para algum outro lugar, provavelmente falar mal do burro que derrubou café na mesa para as colegas.

Passou algum tempo resolvendo assuntos mais urgentes. Então veio o momento mais esperado do dia depois da hora de ir embora, o almoço. Se levantou deixando tudo o que estava fazendo e foi para o elevador. Assim que a porta abriu viu três executivos dos andares superiores nele, todos vestidos da mesma maneira só se podiam diferenciar talvez pela qualidade do tecido em suas roupas. Provavelmente tinham salas grandes com pinturas que eles nem saberiam o que significam. Dentro do elevado a porta ja estava se fechando

- Ei...eieieie...segura...segura a porta. - Nem precisou fazer nada aquele seu amigo que o perguntara sobre fazer alguma coisa durante a noite estava enfiando o braço e a perna no meio das portas que estavam se fechando, deixando sua meia branca por de baixo da calça aparecendo para todos ali. Izaak levou a mão na cabeça com um pensamento de, nunca vi esse cara na vida. E continuou com a mão no rosto enquanto desciam nem queria imaginar o que os outros presentes ali imaginavam. O seu amigo claro, estava envergonhado também, tanto que olhava para frente sem falar nada, sem mover um musculo é por alguns segundos imaginou que ele evitava respirar, conclui que estava assim que a porta abriu e ele saiu rapido dando um suspiro sonoro. Izaak chegou do lado dele colocando uma mão em seu ombro

- Me mata de vergonha mesmo Gary. - falou em tom de brincadeira

- Mas que culpa eu tenho? Eu ia saber que os donos do prédio iam estar la dentro. Tudo bem, vamos comer lagosta, né? - Voltou ao seu tom debochado de antes

- Claro, naquele restaurante na esquina...espero que já tenha escolhido a lagosta, e pedido para cozinharem. Agente só tem uma hora de almoço. - Para não falar que não tinham dinheiro para isso também.

- E verdade. Vai ter que ser um cachorro quente, e sentar no banco da praça vendo os pombos...ops - ele ficou em silencio como se alguem tivesse falado alguma besteira das grandes. Izaak sorriu para ele.

- Tudo bem, acho que eu aceito só o cachorro quente.

Depois de sairem do prédio eles foram para um homem com um carrinho, sozinho não ser muito frequentado aquele lugar, mas deu um sorriso grande mostrando os dentes amarelos para os homens. Pareciam ser conhecidos

- Oi Dock, o de sempre pragente, sim? - Nem mesmo deixou o homem terminar de falar ja estava preparando os lanches.

- Então Izaak, que você vai fazer hoje anoite? Os nossos vizinhos querem ir em algum pub tomar uma cerveja. Que me diz?

- Não posso, estraguei os papeis que a Ivy me deu - Ivy secretaria do gerente dos dois. Gary deixou um "xii" escapar da sua boca - Pois é...vou ficar ate mais tarde pra ver se consigo deixar iguais e segunda eu devolvo os falsificados pra ela. Espero que ela não perceba.

- Cara olha, acho que...Obrigado - Falou agradecendo Dock, que entregava um lanche para ele. O homem achava graça nos dois homens conversando - E isso mesmo, mas você não vai ficar ate de madrugada fazendo isso não é? Depois você podia ir la se encontrar com agente, você precisa.

- Verdade, vou tentar fazer isso agora no almoço, ai quem sabe não apareço por lá...A não ser que derrepente a surjam milhares de coisas para fazer e eu não consiga fazer isso.

Ele se arrependeu amargamente de falar isso, de tarde parecia que a Down Jones estava falindo e todos os clientes estavam irritados e queriam que alguem resolvesse o seu problema, por mais banal que fosse. Quando se aproximava do fim do expediente ele olhou para o relógio em seu pulso e suspirou. Os e-mails haviam parado os telefonemas também, só restou ele e os papeis. Analisou eles por algum tempo para ver se não tinham algum comentário. Ou anotação, não viu nada ao redor da parte branca. Começou a trabalhar refazendo as tabelas. Gary veio se despedir dele

- Não esquece. Valew?

- Certo...ate mais ou segunda.

Continuou o trabalho, oito paginas varios graficos e numeros para serem re-escritos e a mancha de café dificultando a leitura. Ele terminava aliviado a ultima folha quando olhou para mancha que estava nela. Não era igual as outras, talvez por ser a ultima folha...não era isso era uma mancha maior, pegou outra folha e colocou do lado, definitivamente eram diferentes, imaginou que aquela fosse a primeira folha a ter sido molhada. Mas não era isso que estava lhe perturbando, era um contorno que se formava nela. Arqueou a sombrancelha. Era impossivel, so uma conhecidencia uma mancha qualquer. Rasgou as folhas e jogou no lixo e foi embora. Dentro do lixo a ultima folha parecia estar escorrendo café do rasgo que foi feito.

A porta estava semi fechada, o segurança estava se despedindo de alguem. Ele se virou para e segurou a porta para Izaak, fez uma saudação, como todo e qualquer porteiro faria para alguem que sai de um predio, por sua vez fechou a porta deixando Izaak numa cidade diferente sem as pessoas caminhando com violência. Respirou fundo e caminhou em direção a sua casa, não ia sair mais, estava cansado, dor de cabeça e acima de tudo desanimado. dobrou a primeira esquina para pegar em direção a sua casa.

- Izaak. - Agora olhou na direção da voz e finalmente viu alguem.

Viu um homem com uma camisa aberta, calça jeans e botas do exercito, ou algo parecido. Ele tinha o cabelo comprido, olhos escuros, musculatura bem definida. Parecia um exibicionista pelo numero de coisas de metais que ele carregava, quando reparou melhor. Cinto com partes de metal, corretes e tres aneis dois nos dedões. o Homem veio se aproximando, instintivamente Izaak deu um passo para tras.

- Você tem alguma idéia a quanto tempo eu estou te procurando? - O homem se divertia com o medo dele. Izaak balançou a cabeça negativamente o homem sorriu - Des de...

- Seis meses? - Ele falou antes que o homem. O homem se surprende com o jeito que ele falou e sorriu, Izaak se sentiu aliviado. Mas outra apreensão veio tomar conta de seu peito e ele expressou em seus olhos que estava ansioso - Quem e você?

- Oras, Você já devia saber...Preciso falar com você.

Izaak ergueu uma sobrancelha curioso com o que aquele lunatico tinha pra falar com ele. Loucos pareciam gostar dele, ficou olhando o homem curioso ainda que sem saber porque, outra coisa que tentava se lembrar era de quem é ele. Não achou a resposta em lugar nenhum, era fato que nunca o viu antes.

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Comentarios:
- Apaguei duas vezes tudo sem querer...salvem o ctrl+z ?(mal de querer escrever direto na board)
- Acho que eu estou com sono
- Acho que é so isso por enquanto...POR ENQUANTO *risada maligna*

5 Habitantes:

Bom texto, adoro a mostra de algo normal, uma vida normal e não somente deuses.

;**

9 de novembro de 2007 às 09:50  

Muito bom o enredo e a descrição dos ambientes. Excelente trabalho ^^

Por um acaso hoje é sexta e eu estou quase na mesma situação que o cara, mas ter de ir para a faculdade e ficar até tarde fazendo trabalhos x.x

Abraços cara

9 de novembro de 2007 às 10:36  

Wheeeeeeeeeee! Finalmente vai sair o 'livro' do Izaak! Quero ler mais logo. ;***

E desculpa pelo comentário excluído. Tinha postado na sua conta. x.x

9 de novembro de 2007 às 18:19  

Ai matts...
adoro ler o que escreve.. espero que você continue escrevendo mais... u.U e nao vale me zuar so pq eu to curiosa com o que vai acontecer huhuhuhu... =PPP

Parabns....
e ve se non demora xD...

11 de novembro de 2007 às 20:53  

Olá,

Sinistro. Vem cá... Posso estar confundindo, mas o sobrenome do indivíduo seria Kramer?

Por demais, muito bom. Mostrando o cotidiano antes da virada na direção do que (espero eu) o retirará de sua normalidade.

Bonanças.

Atenciosamente,
Leishmaniose

11 de novembro de 2007 às 21:12  

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