Bom depois de um certo atraso devido a postergação do escritor, aqui esta para vocês o terceiro capitulo. Alguns comentários...

Sem comentários, enjoy it

PS: Talvez eu divida esse post também prefiro dividir do que deixar um curto e meio confuso como o outro


Capitulo 3


Acordou eram oito horas da manhã. O radio relógio estava piscando marcando um horário diferente do real, a parte lógica dizia que algum problema elétrico aconteceu. A parte emocional já discordava disso, apesar de não ter argumentos contra a lógica se é que algum dia eles já argumentaram. Ambas são desconhecidas uma para outra.

O sol erguia-se por entre as nuvens fazendo assim que seus raios penetrem a sala ao lado criando uma malha de luz que só foi interrompida quando Izaak passou ao lado da janela e fechou a cortina agora o sol apenas brilhava iluminava sem a sua malha vivida que antes estava ali, ele sentiu um pequeno arrepio percorrer a sua espinha. Seus olhos procuraram por alguma coisa dentro da casa, alguma coisa que estivesse lhe causando o medo irracional parecido com o que sentira ontem. Nada apenas suas coisas velhas de sempre nada mexido e também nada novo. Passou a mão no rosto e depois a levou por entre os cabelos ate a nuca, definitivamente era o sono...apesar de nem se lembrar que horas tinha ido dormir ontem ou saber que horas eram naquele momento.

Correu os olhos por todo o lugar então caminhou ate a cozinha para pegar alguma coisa, a primeira coisa que viu quando abriu a geladeira...

- Droga... – Havia um bilhete preso em um imã de uma propaganda qualquer – drogadrogadroga...Que horas são? – Disse enquanto levantava a manga esquerda do seu braço e também levantando o braço, não havia relógio ali – Droga.

Pegou o leite na geladeira, uma caixa de cereal no armário, uma prato fundo que estava do lado do cereal e colocou todos na mesa. Encheu o prato com cereal, depois com leite sentou-se e começou a comer apressado o seu café da manhã. Diga-se mais barulhento que o normal pelo fato de não deixar o cereal absorver um pouco do leite. Colocou o prato sobre a pia, abriu a torneira e deixou ali. Volto para a sala ao lado onde já estava tentando encontrar o seu celular.

Após algumas procuras por lugares óbvios achou ele sobre a televisão. Assim que tocou no celular a televisão ligou, ele deu um pulo para trás e soltou o celular que escorreu para trás da televisão.

- Droga – já se baixando do lado do móvel e tateando para pegar o celular, quando ele pega e finalmente vê as horas ele suspira aliviado – Meia hora...posso me arrumar ao menos. – disse enquanto desligava a televisão.

Dizendo isso ele foi para o banheiro tomar banho, cinco minutos depois pegando uma roupa para vestir. Estranho que para um fim de semana ele estava se arrumando bem, porque não falar que melhor do que quando ia para o trabalho? Enquanto se arrumava deixou uma foto cair de um dos bolsos.

O homem estava parado do lado de fora, a rua estaca começando a ganhar um maior movimento a medida que o sol começava a aparecer no céu. Movimentou o braço para o andar onde estava o apartamento de Izaak, e apontou. Aquelas roubas brancas chamavam atenção mas ninguém havia saído na rua ainda e poucos carros passaram ali, mas os poucos carros pareceram não se importar. Poderá ser um louco poderia ser um medico ou nenhum dos dois...mas ninguém parecia disposto a chamar a policia.

Ele permaneceu parado imóvel naquele lugar por uma hora, algo que faria inveja a aquelas estatuas vivas que gostam de juntar um pouco de dinheiro. Mas ele estava ali por um outro motivo e agora estava apenas observando. Quando passaram exatamente meia hora do tempo que ele estava parado um forte vento passou pela rua, aquela touca cirúrgica saiu voando de sua cabeça, revelando os cabelos loiros do homem ele forçou os olhos para protege-los do vento e não desviando eles do prédio ou fazendo qualquer movimento com as mãos para cobri.

Uma hora tinha se passado e ele começou a caminhar pela rua, o estado do “sapato” estava deplorável totalmente rasgado na parte da sola revelando um outro sapato por baixo, e agora ele começava a tirar as luvas cirúrgicas e joga ambas em um latão de lixo, sem parar ele continua andando tirando o aventar. Revelando um terno preto por baixo, continua ate chegar em um carro da cor preta também, ele sai com o carro, antes de deixar o local ele tira a mascara e a joga pela janela

Izaak pegou a foto e a colocou sobre a escrivaninha virada pra baixo sem nem ao menos olhar para ela. Continuou a se arrumar colocou uma blusa de lã, e foi para o outro cômodo, pegou o celular a carteira e chaves. Saiu trancando a porta logo em seguida. O corredor estava mais escuro que o convencional naquele dia. Também parecia não ouvir as conversas animadas que sempre ouvia aos sábados. Era estranho, mas pessoas atrasadas geralmente pensam pouco e correm mais que o de costume.

Foi na rua que ele começou a sentira normalidade as pessoas andavam, não em blocos como fazem durante a semana mas um movimento leve e constante. Ele foi caminhando na direção do centro, seu caminho mais habitual, mas dessa vez não ia para lá então virou duas ruas antes e seguiu em frente por mais algum tempo que no fim daquela rua via o parque, ele entrou no parque e cortou caminho por dentro dele. Passou por algumas pessoas se exercitando casais de namorados. E um homem todo vestido de preto, que ele tinha a impressão de estar encarando-o.

Atravessou o parque, e na outra saída outra rua, agora pega a esquerda e foi em frente de novo. Agora parou na frente de um prédio grande e branco.


HOSPITAL MUNICIPAL

Ele entrou e foi direto para a atendente. Esta o respondeu com um sorriso.

- Bom dia senhor Izaak. Pontual como sempre. – Disse usando um to de brincadeira, sem deixar de notar que ele estava com o cabelo mal penteado e não pode deixar de achar graça – Vou pegar a sua ficha, se quiser usar o banheiro

- Faço o que eu posso Lílian – Disse enquanto olhava para a atendente, sabia que tinha algo errado e se sentia incomodado – Obrigado, mas não precisa. Eu vou esperar – De súbito uma imagem vem em sua mente, a noite anterior. Não definira ainda se tivera um sonho ou foi realidade aquilo. Mas sua apreensão aumentou, ainda mais se lembrando das noticias que ele ouviu.

- Tudo bem, foi rápido agora. Como você sempre vêm aqui eu tomei a liberdade de deixar tudo adianto...assine aqui por favor – Ela colocou o papel na frente dele e apontou. Ele assinou e piscou para ele – Obrigada, mesmo quarto.

Ele foi caminhando ate o fim daquele corredor branco infinito. Haviam varias pessoas ali. Quase todas estavam esperando para serem atendias. Outras crianças que os pais precisavam ir ao medico e estavam ali contra vontade. As mulheres conversavam, homens ficavam em silencio pensando, crianças faziam coisas de crianças. Enquanto ele apenas passava por eles sem prestar muita atenção, se dirigiu para uma porta metálica e apertou um botão na lateral dela.

Alguns minutos depois a porta se abriu e ele pode entrar no elevador. Uma caixa metálica sem espelho e sem atendente. Apertou para ir ao oitavo andar. A porta fez um barulho e se fechou deixando o lugar escuro de novo, agora a sensação foi mais viva, ele realmente teve medo de algo sentiu como se o elevado o estivesse engolindo. Ele fechou os olhos e esperou...esperou e esperou, ate ouvir o barulho da porta abrindo. Então saiu rápido de lá e chegou no corredor.

Ao fundo do corredor ele via o homem do parque parado na frente de uma porta, a porta que ele tinha que ir. Engoliu seco e começou a caminhar.


- Me sinto um lixo agora ;D

- Primeira vez que coloco outro personagem no meio da historia, isso e meio novo então respeitem u.u
- E isso eu acho por enquanto ^^
- Comentem, nem que seja pelo MSN pra mim. xD
-tive alguns problemas na hora de passar o texto pra cá, desculpem qualquer coisa >_>"

4 Habitantes:

Essa parte foi mais um complemento ne... o suspense habitual so apareceu mesmo no final... mas ébom... senao perde a graça ne...
Interessante....gostei matts...

vou continuar lendo ;)
(até mesmo qndo vc nem pede) XD...

beijos ;)

18 de novembro de 2007 às 07:43  

Então.. vou ter que falar: "Cadê o resto?" até quando? xD

;*****

Lorelai? Alô?ci

19 de novembro de 2007 às 19:32  

Como sempre, eu adorei.
Li depressa demais e pensei que o homem de preto era o Izaak. ¬¬
Depois li com calma e entedi direitinho. ;]

Eu to gostando de ver o lado... humano do person, que eu conheço em partes.
;*

21 de novembro de 2007 às 08:49  

oh o matts, mó escritor! continua escrevendo ai cara!
abraço...

14 de dezembro de 2007 às 16:45  

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